TV por assinatura em domicílios RECUA para 30,4% em 2019


Para 51,5% da população, preço é o motivo para não ter esse tipo de TV

A  Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios ( Pnad Contínua), divulgada quarta-feira (14), pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou o acesso à tecnologia da informação e comunicação (TIC) no quarto trimestre de 2019, aponta que o percentual de domicílios com TV por assinatura caiu de 31,8% em 2018 para 30,4% em 2019. Na área urbana, houve recuo de 34,3% para 32,4% na mesma comparação, mas na rural aumentou de 14,9% para 15,9%. O motivo para os 51,5% que não tinham esse tipo de TV, era o preço elevado. A falta de interesse é apontada por 41,6%. 

Mensagens

A pesquisa mostrou ainda que embora estável, o percentual de pessoas que acessaram a internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de email, foi o mais elevado, atingindo 95,7% em 2019. Em seguida, ficou a procura da internet para conversar por chamadas de voz ou vídeo (91,2%). Conforme o IBGE, essa proporção cresce desde 2016, assim como a das pessoas que utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (88,4%). Já o envio e o recebimento de email vêm se reduzindo a cada ano, chegando a 61,5% em 2019.

Telefone

A pesquisa mostrou ainda que 4,7% dos domicílios particulares permanentes do país em 2019 ou 3,4 milhões, não tinham telefone fixo ou móvel. O resultado representa um recuo de 0,4 ponto percentual em relação a 2018. A ausência de telefone manteve-se mais elevada nos domicílios nas regiões Nordeste (9%) e Norte (8,8%). Nas demais não ultrapassou 3%. Os domicílios com telefone fixo convencional eram 24,4% do total do país, em 2019, o que significa queda em relação ao de 2018, quando o percentual alcançou 28,4%.

Em movimento contrário, a parcela dos domicílios com telefone móvel celular subiu de 93,2% para 94,0% na passagem de 2018 para 2019. Os da área rural apresentaram percentual menor, na comparação com os da área urbana, tanto de telefone móvel celular (83,6% frente a 95,5%) quanto de telefone fixo convencional (6% frente a 27,2%).

Fonte: Agência Brasil – Foto: Tomaz Silva


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