NO MUNDO DO QUEBRA-CABEÇAS TRIDIMENSIONAL COLORIDO

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O Cubo Mágico atravessa o tempo dos videogames e atrai fãs no mundo

Para alguns é um esporte nerd e a maioria das pessoas que tentam, não consegue resolver as cores. Já os que montam, deixam as pessoas com o queixo caído.

O quebra-cabeça tridimensional tem bombado a internet com adeptos que resolvem rapidamente o quebra-cabeça que atiça a curiosidade desde sua criação.

É o caso de Bruno Kenzo, que é “cuber” há 6 anos.

“Comecei a me interessar pelo brinquedo quando tinha 10 anos. Primeiro aprendi a montar o cubo 3x3x3 que é o mais comum e demorei muito para resolver. Aos poucos fui melhorando desenvolvendo novas técnicas e meu maior desafio é fazer a montagem cada vez mais em menor tempo. A prática é a solução”.

Com mais de 15 itens na sua coleção e com variantes do quebra-cabeça original ele conta que já conseguiu desvendar todos.

Empolgado e praticando 2 horas diariamente, seu recorde ainda não é das melhores com 8 segundos e 56 milésimos, muito longe da marca mundial de 3 segundos e 47 milésimos do “speedcuber” chinês, Yusheng Du. 

A técnica para desvendar o cubo mágico está sim na matemática.

“Todos os dias antes de ir para a escola eu sento em frente ao meu celular, coloco o cronômetro e aí vou montando e aprendendo novas lógicas, e acho que isso melhora minha concentração. Um dia ainda chego lá e queria muito participar do Rubik’s Cube World Championship”.

O CRIADOR

O Cubo Mágico foi desenvolvido em 1974 pelo professor de arquitetura Ernó Rubik, do Departamento de Desenho de Interiores da Academia de Artes e Trabalhos Manuais Aplicados de Budapeste, na Hungria, para ensinar tridimensionalidade aos alunos. Apesar de ter sido criado com objetivo acadêmico, o objeto acabou se tornando um passatempo para quem estivesse sem nada para fazer e quisesse um desafio lógico para tentar resolver.

Por Lyncoln Saito

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