Um iceberg gigante que se desprendeu da Antártida em 2017 liberou o equivalente a 61 milhões de piscinas olímpicas de água doce ao derreter.
O iceberg monstruoso tinha o dobro do tamanho de Luxemburgo quando se separou da plataforma de gelo Larsen, que aqueceu mais rápido do que qualquer outra parte do continente mais ao sul da Terra.
Com 5.719 quilômetros quadrados, era o maior iceberg da Terra quando se formou e o sexto maior já registrado, de acordo com o British Antarctic Survey.
Pesquisadores que acompanharam sua jornada via satélites calcularam que, desde o final de 2020 até derreter em 2021, o A-68 lançou um total estimado de 152 bilhões de toneladas de água doce rica em nutrientes no mar.
“Esta é uma enorme quantidade de água derretida”, disse Anne Braakmann-Folgmann, pesquisadora do Centro de Observação e Modelagem Polar (CPOM), que liderou a pesquisa publicada na revista Remote Sensing of Environment.
“A próxima coisa que queremos aprender é se isso teve um impacto positivo ou negativo no ecossistema” ao redor da Geórgia do Sul, disse ela.
Os icebergs se formam quando pedaços de gelo se desprendem de plataformas de gelo ou geleiras e começam a flutuar em águas abertas e são tradicionalmente nomeados em homenagem ao quadrante antártico em que foram originalmente detectados, depois um número sequencial.
Se eles se separarem, mais letras são adicionadas para diferenciar os fragmentos.
Fonte: Japan Today – Foto: Nasa/AFP/Arquivo
