Pão careca, pão de hamburguer, bengala, pão caseiro, pão de cereais, ciabatta, bisnaguinha, pão sírio, pão doce, pão de chá, pão de forma, pão italiano, pão integral… O pão é um dos alimentos mais tradicionais em todo o mundo.
A história do pão é antiga. Ele teria surgido há mais de 6 mil anos, quando os egípcios descobriram a fermentação do trigo. Ali ele era considerado um alimento básico e era um símbolo de poder. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Os egípcios se dedicavam tanto ao pão que se tornaram conhecidos como “comedores de pão”.
É importante lembrar da importância que o pão tem para a humanidade.
Quando o homem começa a controlar o processo de fermentação, a técnica de fazer pão se aprimorou e se espalhou pelo mundo. No começo da história, tinha muita rejeição àquilo que fermentava porque dava ideia que estava estragando. Quando se teve controle, com Pasteur [Louis Pasteur, cientista francês, 1822-1895], que foi um estudioso que conseguiu controlar e entender o processo fermentativo, essa ação da fermentação passou a se propagar de forma mais controlada, mais industrial.
O pão no Brasil
O primeiro documento que narra um brasileiro consumindo pão foi a carta de Pero Vaz de Caminha. Quando as naus [portuguesas] chegaram em território brasileiro, elas traziam pães. Os índios então provaram, pela primeira vez, aquilo que era totalmente estranho, que era o pão. E a reação dos índios não foi lá muito favorável porque eles não estavam habituados a consumir aquele tipo de produto. Os produtos que se consumiam aqui eram derivados da mandioca e típicos da região.
Mas com o plantio do trigo, que teria sido iniciado pelas sementes trazidas por Martim Afonso de Souza [nobre e militar português, 1490-1570], é que o hábito de comer pão começa a crescer no país.
Padarias
A maior parte da padarias de Castanhal, são micro e pequenas empresas e familiares.
É o caso de Valdenir Oliveira, que começou trabalhando como padeiro e atualmente é proprietário da tradicional Casa Verde. Ele reestruturou o empreendimento e atualmente produz massas e produtos para a região de Castanhal, transformando a panificadora numa oficina de pães.
“No início a panificadora era pequena. Fazíamos o necessário, mas com muito carinho e tinha um sonho. Hoje fabricamos vários pães, fazemos biscoito, bolos, vários produtos que são vendidos para toda a região. Temos capacidade industrial e empregamos pessoas que abraçam nosso trabalho fazendo biscoito e massas. Esse é o sonho e ainda não acabou”.
Pão francês, o pão careca
Valdenir, conta que o pão careca, aquele com um miolo úmido, revestido por uma casca fina, dourada e levemente crocante, composto por água, farinha de trigo, sal e fermento, e mais conhecido como pão careca – o nome varia conforme a região do país, é o mais consumido.
Mesmo com a imensa variedades de pães, o pão careca ainda é o mais vendido: “O pão careca tem a sua importância e nunca deixa de ser consumido, mesmo com outros tipos de pães que estão crescendo no consumo como os de hambúrguer, integrais ou com cereais”, conclui.
De paideguaonline com colaboração Agência Brasil
Sempre compra pão aí.
Gostei da matéria. Conheço esse rapaz lá da padaria.
Pão é tudo nessa vida.
Boa noite para todos do site.
Interessante essa matéria. Castanhal tem muita padaria boa.
Ótima dica.
Bom dia!
Conheço essa padaria. O pão careca é o melhor!!
Olha, essa padaria é aqui no milagre. Compro sempre aí.