“Apagão” no Facebook foi ERRO interno e não ataque informático


O Facebook excluiu a hipótese de que o “apagão” mundial dos seus serviços na segunda-feira (4), durante seis horas, tenha sido causado por um ataque informático e o atribuiu a um erro técnico interno.

Em um blog da empresa o vice-presidente de Infraestruturas da rede social, Santosh Janardhan, afirmou que os serviços não ficaram inativos por atividade maliciosa. Foi por “um erro causado por nós próprios”, disse.

O “apagão” do Facebook e das suas plataformas Instagram, WhatsApp e Messenger começou minutos antes das 14h (hora local) e deixou sem serviço milhões de pessoas em todo o planeta.

Horas mais tarde, o próprio administrador e cofundador da rede social, Mark Zuckerberg, pediu publicamente desculpas.

Telegram

A queda do Facebook e das demais aplicações levou o Telegram, um serviço de mensagens instantâneas (como o WhatsApp), a receber mais de 70 milhões de novas adesões, informou o fundador da rede, o russo Pavel Dourov.

O número de 70 milhões, em apenas um dia, levou Douruv a afirmar que foi “um aumento recorde no número de adesões” e que estava orgulhoso da equipe, que soube lidar com esse crescimento sem precedentes.

Facebook nega versão 

Vários executivos do Facebook procuraram desmentir, nessa terça-feira (5),  a ex-empregada Frances Haugen, após o seu testemunho perante uma subcomissão do Senado dos EUA. O diretor executivo e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu a empresa das acusações: “No cerne dessas acusações está a ideia de que damos prioridade aos lucros em detrimento da segurança e do bem-estar. Isso simplesmente não é verdade”, disse Mark Zuckerberg em um longo post em sua página na rede.

O chefe do Facebook disse ainda que “muitas das acusações não fazem sentido” e que não reconhece “o falso quadro da empresa que está sendo pintado”.

“O argumento de que promovemos deliberadamente conteúdos que enfurecem as pessoas para obterem lucro é ilógico. Ganhamos dinheiro com a publicidade e o que os anunciantes nos dizem constantemente é que não querem que os seus anúncios apareçam ao lado de conteúdos que sejam prejudiciais ou que gerem raiva”, acrescentou.

Fonte:RTP/ Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr


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